domingo, 14 de abril de 2013

[REVIEW] Bridal Mask


Título original: 각시탈 / Gaksital
Título em inglês: Bridal Mask
Também conhecido como: The Bridal Mask; Doll Mask
Género: Acção, Drama, Histórico, Romance
Episódios: 28
Canal: KBS2
Período de emissão: 30 de Maio a 6 de Setembro de 2012
Horário: Quartas e Quintas às 21:55
Série Relacionada: Manga do mesmo nome
Sinopse: Bridal Mask transporta-nos para uma Coreia dos anos 30, durante a ocupação do Império Japonês. Lee Gang To é um ambicioso e frio oficial coreano da polícia japonesa. Apesar do ódio da sua mãe pelo seu trabalho e a história antagonista do seu próprio irmão com os japoneses, Gang To continua a obedecer às regras dos colonos na esperança de ter sucesso e tirar a sua família da pobreza. Contudo, uma misteriosa figura usando uma tradicional máscara coreana parece estar sempre no caminho de Gang To. Gaksital aparece como uma espécie de Zorro que protege as pessoas da opressão e abuso de poder dos colonos japoneses. Mas uma mudança inesperada de acontecimentos faz com que Gang To cruze caminho com Gaksital, mudando o seu futuro e a história da nação para sempre.


Trailer: 
Protagonistas:

  • Joo Won como Lee Gang To / Sato Hiroshi
  • Park Ki Woong como Kimura Shunji
  • Jin Se Yun como Oh Mok Dan / Bun In / Esther
  • Han Chae Ah como RaRa / Ueno Rie / Chae Hong Joo
Dados Técnicos:

  • Roteiro: Yoo Hyun-Mi
  • Direcção: Yun Seong-Sik
Prémios:

  • 2012 KBS Drama Awards:
      • Melhor Actor (Joo Won)
      • Prémio Popularidade - actor (Joo Won)
      • Melhor Nova Actriz (Jin Se-Yun)
      • Melhor Actor Secundário (Park Ki-Woong)



REVIEW: Então, o que raio tem de especial MAIS um drama em que o herói usa uma máscara numa espécie de reencarnação de Zorro e salva pessoas bla bla bla? Não é? O próprio Joo Won tem dúvidas:




Pois o que eu tenho a dizer é um rotundo NÃO!!! Este drama É DIFERENTE!! E é awesome! A minha reviw podia terminar aqui porque isso bastaria para que vocês sejam pessoas inteligentes e comecem a vê-lo, mas vamos ir mais além.
Bridal Mas é muito mais do que história de super-heróis e regalos para os olhos (quero dizer, vocês já viram aquele pedaço de homem do Joo Won? E o Ki-Woong? Oh jebal~)!

Comecemos pelo princípio. Para ver este drama não se precisa de ser um especialista em história nem nada do género, mas pelo menos ter algumas noções básicas e saber que na altura da Segunda Guerra Mundial (ou vá, antes de ela começar e o que a desencadeou) o grande Império Japonês decidiu que não se queria ficar só pelo Japão e que eles eram melhores que isso e começou a invadir países vizinhos e não vizinhos como China, Coreia, Filipinas, Índia, etc etc, e, meus caros, os japoneses eram os verdadeiros nazis do Oriente, sem qualquer dúvida, a sua raça era a melhor e superior, e todos os outros inferiores e subordinados. E sim, é depois do Ocidente (oh, América a meter o bedelho em todo o sítio) ver que estes senhores estavam a abusar um bocadinho e a juntar o Hitler ao assunto, decidem fazer alguma coisa para resolver o assunto. Mas o resto é história (perceberam a piada~?).

É aqui que começamos a perceber a personagem de Gang To. Pelo que vos disse acima, podem então perceber que para uma pessoa de Joseon (mesma coisa que Coreia, não se matem) ser um oficial ou polícia numa esquadra infestada de oficiais japoneses não seria fácil. E não foi. Mas o nosso querido herói chega a Tenente, para muito descontentamento do Chefe da Polícia, Kimura Taro, porque sim, imaginem o desprestígio de um Joseon chegar a Tenente. Blech.

Mas, ironia do destino, o filho mais novo do Chefe não está interessado em ser oficial ou seguir as regras dos japoneses e é o melhor amigo de Gang To, Kimura Shunji (porque desobedecer aos nossos pais sempre esteve na moda). E não só são melhores amigos, mas foi realmente Shunji quem ajudou Gang To a tornar-se oficial, ensinando-o a lutar, dando-lhe comida e tudo, sensibilizado pela história de pobreza da família de Gang To, cuja mãe trabalhava no mercado e o irmão mais velho, depois de torturado pelos japoneses, passou de estudante da faculdade a idiota da vila.

 

(vou ali chorar um pedacinho, volto já, sim?)


E apesar da sua mãe renegar o filho por ser um "cão" dos japoneses, com o tempo percebemos que Gang To realmente apenas busca tirar a família da pobreza e esta foi a melhor maneira que encontrou. Uma vida muito engraçada até aqui (a não ser a parte de seres odiado pela cidade inteira e o teu melhor amigo ser um japonês professor da escola primária) mas alguém tem sempre que se meter no caminho, não é?

Gang To acaba de ser promovido a Tenente por ter apanhado um dos líderes da resistência, Dal Sa Ri, mas um convidado surpresa estraga tudo! Gaksital, o Zorro coreano da ocupação japonesa, que usa uma máscara tradicional que as noivas usavam na antiga Coreia (uma Gaksital) e que luta contra a injustiça dos japoneses contra o povo de Joseon.

Mas Gang To não vai deixar que um idiota lhe estrague os planos e faz tudo para o apanhar! Mas quando isso acontece... uma mudança de acontecimentos faz com que seja o PRÓPRIO Gang To a usar a Bridal Mask e a repensar toda a sua ambição e perceber que os japoneses não são boas notícias e passa a viver uma dupla vida, como oficial e Gaksital.


Mas esta sua decisão têm consequências, consequências que provavelmente o próprio Gang To não esperava, e sim, estamos a falar de Kimura Shunji. Porque como se não fosse bastante ter que esconder a sua identidade e pensamento do melhor amigo, o próprio Shunji jura apanhar o Gaksital, deixando o seu trabalho como professor e tornando-se Capitão da Esquadra. E sim, fica pior, porque Gang To e Shunji tem o mesmo interesse romântico, Mok Dan, uma circense nómada que luta pela independência do seu país e por quem ambos se apaixonaram quando eram novos.

(ahhh, isn't she cute?)

Bem, vou parar por aqui em termos de história, porque não quero dar spoilers e isto deveria ser mais que suficiente para que decidam ver o Gaksital.
Mas se não for, então continuemos. As interpretações deste drama estão acima da média, uma coisa demasiado boa para ser explicada em palavras. A maneira como a personagem de Joo Won e a de Ki Woong se tornam o exacto oposto do início do drama é simplesmente brilhante! E as interpretações valem isso! E quero dizer, que no fim do drama eles conseguem pôr uma pessoa a chorar só de pensar na amizade que se perdeu ao longo de 27 episódios por diferenças culturais, de pensamento e... de carácter.

Essa é outra mensagem muito forte no Gaksital, como uma nação pode lutar e morrer pelo seu país. E como uma pessoa pode ser uma réstia de esperança numa nação inteira suficientemente forte para criar uma revolução.
Não só do lado coreano, mas acabamos por perceber o que se passava na cabeça dos japoneses, como a luta pelo poder levando tudo e todos no caminho pode cegar até o mais puro dos caracteres.

Gaksital conta com interpretações, música e sentido patriótico que nenhum outro drama pode superar. Este é definitivamente um drama a não perder e cujos 28 episódios sabem a muito pouco, quer-se sempre um pouco mais, sempre um pouco mais, esperando pelo próximo cliff-hanger!





E, para finalizar, fiquem com um pensamento:


P.S.: Este drama, conjuntamente com o Reply 1997 destronou o 1 Litre of Tears no top do MyDramaList e está neste momento em segundo lugar! Vá lá, precisam de mais alguma coisa?


Créditos: Nayomira, dramholic e colaboradora ocasional

Nenhum comentário:

Postar um comentário